Protetor solar em cápsula é eficaz?

Protetor solar em cápsula é eficaz?

Ninguém tem dúvidas que a tecnologia é uma grande aliada do universo da medicina e da beleza. Graças a avanços tecnológicos, recentemente foi lançado um protetor solar em cápsulas, para ser ingerido. É claro que isso causou um alvoroço entre os nossos pacientes, que acharam que se livrariam do modelo tradicional de proteção solar, o creme. “Vale ressaltar que esse tipo de proteção, sozinha, não é eficaz”, ressalta a dermatologista Dra. Aline Hatzenberger.

Para a médica, a nova forma ajuda na defesa contra os raios, mas é indicado utilizá-la como um complemento, principalmente por quem precisa se proteger ainda mais do sol devido a determinadas características, como as sardas, por exemplo. Segundo o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, o filtro solar ideal contém amplo espectro, protege contra radiação UVA e UVB e deve ter FPS mínimo de 30 e PPD mínimo de 10, e esses suplementos orais equivalem ao uso de um filtro solar com fator em torno de 4.

Nos fotoprotetores orais, a maneira encontrada para bloquear os raios é diferente da que é utilizada pelo filtro em creme. “O mecanismo principal é a redução de espécies reativas de oxigênio. O polypodium leucotomos é um extrato antioxidante, e assim, reduz a formação de radicais livre após a exposição solar e reduz o dano à pele”, esclarece a médica ao acrescentar: “Apesar de ser muito usado em doenças pigmentares, como melasma, onde a principal radiação envolvida é a UVA, a maior comprovação científica para o uso desses suplementos é que funciona melhor contra UVB.”

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *